Entrevista #19

27 de fevereiro 2017

 

Quentin Silva

ENGENHEIRO CIVIL | INSTAGRAMMER

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#InstaMomentsByQuentin

Nacionalidade: Portuguesa/Francesa

Naturalidade: Francesa

Idade: 31

Função: Diretor de Obra Adjunto

No Grupo Casais desde 2016

Em que mercados/empresas do Grupo já trabalhaste? Casais Engenharia e Construção, Portugal

 

Lema de vida: Nada acontece por acaso. O caminho é para frente.

A paixão começou quando ainda era uma criança e cresceu até aos dias de hoje, envolvendo as pessoas que o rodeiam. “Na minha infância, o meu pai tirava sempre muitas fotografias e eu, nessa altura, já gostava muito da máquina dele. Hoje, é a minha namorada o meu grande apoio, que me deu coragem para acreditar e me motiva a ser sempre melhor”, conta Quentin Silva.

 

Dividindo a ocupação principal, como Diretor de Obra Adjunto, diz que “adorava ter mais tempo” para poder sair e fotografar sem limites. “Gostava de investir mais para ir mais longe e conseguir mais apoios para as páginas que tenho”, comenta o engenheiro civil nascido em França, que compara as exigências da fotografia com o seu trabalho na Casais: “Tudo se complementa. O rigor e a precisão são elementos que estão ligados e acho que é importante dar uma componente mais artística a trabalhos mais práticos e técnicos, como a engenharia. Ajuda-nos a ser versáteis”.

 

É através do mundo da fotografia que vai fazendo novas amizades. Inicialmente, confessa, guardava os trabalhos para si. Hoje, faz parte de um grupo de pessoas no Instagram que partilham esta paixão. E gere duas páginas: @Sintra_alive e @Oestealive. “Recebo muitas mensagens a dar os parabéns pelas fotografias que tenho, até de pessoas de outros países. Tudo isso me motiva a fazer melhor”, confessa. Em termos profissionais, refere que já foi convidado para fotografar casamentos, mas a falta de confiança e experiência acabam por ser entraves para aceitar esse tipo de desafios. “Talvez gostasse de experimentar, apesar do meu forte não ser fotografar pessoas, mas vou tentando”, contrapõe. Para ir além e melhorar o seu desempenho, explica que tem de investir numa máquina nova.

“Tudo se complementa. O rigor e a precisão são elementos que estão ligados e acho que é importante dar uma componente mais artística a trabalhos mais práticos e técnicos, como a engenharia. Ajuda-nos a ser versáteis.”

Sendo uma atividade que começou a apreciar desde muito cedo, só há cerca de quatro anos é que se dedica mais ativamente a este hobbie. A aprendizagem “não foi simples” e foi, sobretudo, feita individualmente. “Através do Instagram conseguimos aprender muita coisa. Tenho sido um autodidata. Leio muitos documentos e revistas sobre técnica e exposição. Tudo isso me ajuda a evoluir”, conta o colaborador que está a trabalhar na Casais há um ano.

 

Quentin tem nesta arte a sua forma de “escapar” da monotonia. Algumas pessoas usam palavras, outras notas musicais. Este diretor de obra adjunto usa as suas imagens. No universo das câmaras, flash e zooms, o engenheiro civil admite estar no seu habitat. “Com a fotografia abro-me para o mundo e mostro quem sou verdadeiramente. Adoro fotografar, principalmente cidades. Gosto de descobrir aquilo que ninguém vê”, explica.

 

Para além da fotografia lhe dar a oportunidade de retratar a cidade que mais gosta, Sintra, e de conhecer Lisboa, é também a sua forma favorita de viajar. “Sou mau em palavras e a fotografia dá-me a oportunidade de me expressar e de mostrar locais diferentes aos mais de 12 mil seguidores que me acompanham”, explica. “É a minha forma de interpretar o Mundo”, conclui.

 

O fotógrafo, que tem no Miradouro do Bairro Alto e na zona do Príncipe Real de Lisboa, dois dos seus locais de maior inspiração, confessa que parte da paixão e do prazer que sente pela fotografia se fica a dever ao poder que uma máquina fotográfica e um disparo certeiro têm. “Fotografia é liberdade. Fotografia pode mudar o mundo. No contexto certo e com um enquadramento perfeito, transmite muita coisa. Consegue mostrar de forma crua a realidade”, diz.

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